Olá, iniciantes! Hoje irei falar sobre o filme “The Revenant” ou “O Regresso”, um post que aliás eu deveria ter feito antes. O filme...

O Regresso

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Olá, iniciantes!
Hoje irei falar sobre o filme “The Revenant” ou “O Regresso”, um post que aliás eu deveria ter feito antes.
O filme trata da história real de Hugh Glass que, após ser atacado por um urso e ficar gravemente ferido, é deixado por seus companheiros, sendo que um deles (John Fitzgerald, personagem de Tom Hardy) matou seu filho. O filme trata essencialmente do desejo de vingança, que é mais forte que qualquer outro desejo que ele tenha, inclusive o de sobreviver.

Direção e fotografia: as dificuldades
A direção deste filme é brilhante, não é surpresa alguma vindo de Alejandro González Iñárrito. Tendo feito a proeza que fez ano passado com Birdman, levando todos os prêmios na Academia que foi indicado, muitos acreditavam que ele “relaxaria”, mas ele conseguiu manter a qualidade. 
Um dos maiores acertos de Iñárritu neste filme foi ter, novamente como diretor de fotografia, Emmanuel Lubezki (que já recebeu 3 prêmios da Academia seguidos com “Gravidade”, “Birdman” e “O Regresso”)

Usar a técnica que Iñárritu escolheu utilizar ano passado, deu muita vida, história e uma fotografia maravilhosa ao filme. Mas o desafio enfrentado foi maior que “Birdman”, a prova disso foram os 9 meses de duração das filmagens. Como se decorreram (grande parte) no extremo do hemisfério sul (Patagônia argentina), tinham poucas horas de sol, já que no inverno o dia dura de 5 a 6 horas, isto exigia que todos fizessem seus papéis perfeitamente, um erro significava um dia perdido.

A cena mais importante:
O momento em que a natureza começa a se voltar contra Hugh Glass é quando ele é atacado pelo urso. Esta cena é a mais importante e uma das cenas mais impactantes em todo o filme.
Iñarritu assistiu a mais de 100 ataque de urso, para fazer com que a cena ficasse o mais real possível, e o resultado foi uma cena extremamente tensa, onde o espectador se a agonia do personagem e é exatamente isto que um diretor busca fazer, que as pessoas que estão vendo o filme sintam as emoções das cenas.
Esta cena mostra que efeitos especiais devem ser utilizados para realçar a história e não para “ser a história”
  

Ritmo oscilante:
Não se pode ir ver este filme sem sabe uma coisa, grande parte dele é parado.
O filme tem muitos momentos em que o personagem está tendo “flashbacks”, em que a camera foca na paisagem, estes, entre outro elemento, dão um ritmo lento ao filme, ao mesmo tempo em que as cenas em plano sequência fazem momentos mais tensos e agitados. O Ritmo do filme é oscilante, caracterizado por momentos agitado entre os lentos, o que torna o filme bem mais parado. Isto acaba fazendo com que, em algum ponto do filme, fique repetitivo.


Atuações:
Mesmo que o filme tenha alguns problemas com o ritmo e com a duração do filme, é uma obra de arte em fotografia e tem atuações geniais. A começar por Leonardo Dicaprio, é um personagem muito difícil de ser feito, por Hugh Glass estar gravemente ferido e não ter ninguém contracenando com ele, acaba sendo uma interpretação muda. Em momento algum a falta de falas de Dicaprio dificulta o entendimento do filme, pois ele consegue através das expressões faciais demonstrar o que seu personagem está sentindo, trasparece as dificuldades enfrentadas por Hugh. 
Resumindo: Leo foi merecedor do Oscar.
Tom Hardy, não se deixa ofuscar por Dicaprio e faz uma grande performance. Faz um personagem muito persuasivo, FDP e intenso, como motivações fortes e FDPs para suas ações, sendo a principal motivação de Fitzgerald a sobrevivência.
O filme também mostra outras atuações brilhantes, como Will Poulter, com um personagem lutando entre o certo e o errado, Brendan Fletcher, um líder honesto que acredita na união do grupo, Paul Anderson, Forrest Goodluck, Kristoffer Joner, entre outros.


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