
Toda a história se passa no Japão, o autor é japonês, os
nomes das personagens são japoneses, e ao longo do livro há varias referências
da cultura japonesa.
Dizem que esse livro inspirou Suzane Collins a escrever
“Jogos Vorazes”, mas posso garantir que não é exatamente igual. Há muitas
coisas diferentes entre os livros.
No ano em questão, a turma escolhida é a de Shuya Nanahara,
Noriko Nakagawa e Shogo Kawada (quem eu mais gostei do livro), e mais 39
pessoas. No total são 42 alunos. Mas estes que citei o nome têm mais foco na
narrativa, que é em terceira pessoa.
O autor quis mostrar um pouco da situação de cada um dos
personagens, tornando impossível não se afeiçoar aos personagens. No início é um pouco confuso, você provavelmente precisará voltar
um pouco atrás na história para se lembrar dos alunos referidos. Mas com o
passar das páginas dá para entender e decorar os nomes das personagens tranquilamente.
Acho que o autor tentou ao máximo fazer com que os leitores não ficassem perdidos.
Esse livro aborda muitas questões psicológicas. Em quem você confiaria? Você seria capaz de matar seu colega de classe? Ele seria capaz de te matar? Só um pode sobreviver. É de dilacerar o coração.
Conclusão: muito
legal, gostei bastante, quem é fã de Jogos Vorazes como eu, essa leitura é
obrigatória. Mas o livro é bem mais pesado que Jogos Vorazes, com muito sangue
e um pouco de nudez.
Não se assustem com o tamanho. Quando você começa a ler, não
consegue parar!
Uma coisa legal é que atrás da capa tem o mapa da ilha onde
as personagens estão, nos permitindo ter uma noção maior do que e onde aquilo
está acontecendo. Fora que a capa é muito legal, com uma textura diferente.
Isso chamou muito minha atenção.
Vale muito a pena ler, é uma das minhas melhores leituras. Mas
se quiser algo do tipo jogos vorazes no aspecto de romance Peeta vs. Gale pode
desistir, porque garanto que o foco principal não é romance, mas sim morte e
astúcia por parte dos personagens para conseguir sobreviver.
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