Hoje trago aos leitores
uma trilogia intensa e única, para aqueles que não se importam com uma
pitada a mais de violência e loucura.

A trilogia é comporta por três livros (Prince of Thorns, King of Thorns e Emperor of Thorns), tendo Mark Lawrence como autor e a editora Darkside, que é focada em livros de terror e fantasia.
O que mais me chama atenção nesses livros,
Sinopse:
"As estradas do Império Destruído. Um cenário abandonado há milênios pelos enigmáticos Construtores. É nessa nova era medieval que o Príncipe Honório Jorg Ancrath se vê obrigado a amadurecer para saciar seu desejo de vingança e poder.
Jorg testemunhou o brutal assassinato da rainha-mãe e de seu irmão caçula, ainda criança. Jogado à própria sorte em um arbusto de roseira-brava, ele permaneceu imobilizado pelos espinhos que rasgavam profundamente sua pele, e sua alma. Quatro anos depois, o Príncipe dos Espinhos lidera uma irmandade de assassinos. E sua única intenção é vencer o jogo. O jogo que os espinhos lhe ensinaram. ”
Resenha:
Bom, por ser
uma trilogia, não vou dar spoilers sobre os outros dois livros, e muito menos
desse haha,, vou apenas citar alguns dos melhores momentos do primeiro
livro para que você, caro iniciante, acabe roendo as unhas de curiosidade para
devorar essa trilogia.
Aos 9 anos, Jorg viu sua mãe e seu irmão serem assassinados quando um grupo de homens abordaram a carruagem em uma estrada, todavia, o menino teve a sorte,
O livro começa com a narrativa de Jorg aos 13 anos, quando o príncipe transitava nas estradas com o grupo de assassinos que ele mesmo formou quando decidiu fugir do castelo em que morava. Essa decisão foi tomada a partir do momento em que percebeu que seu pai não moveu um dedo para ir trás dos assassinos de sua mãe e de seu irmão, desejando assim, realizar a própria vingança.
“ “Água! Água!
” É sempre água o que os moribundos querem. Estranho. O que me dá sede é matar.
”
Durante o livro alguns capítulos são dedicados aos 4 anos anteriores, contando a história de como Jorg sobreviveu aos ferimentos e ao veneno dos espinhos, como conseguiu fugir do castelo e conhecer os homens de seu atual bando. É interessante essa divisão, pois responde muitas perguntas sobre o passado de Jorg, e ao mesmo tempo o deixa com novas para serem respondidas.
Com os
acontecimentos da estrada é possível perceber o sangue nos olhos de Jorg, a
sede por vingança, a atração por mortes e o divertimento do sofrimento e
crueldade, tudo isso pelas ações, pelo pensamento e pelas suas respostas diretas.
O motivo desse ódio eterno é a grande vivência do incidente na vida do
príncipe, desde os dias torturantes em uma cama na expectativa de que o veneno saísse
de suas feridas, até o sentimento invisível dos mesmos espinhos entrando em sua
pele.
“Por
muitíssimo tempo, não estudei nada além de vingança. Construí minha primeira
câmara de torturas nos recantos escuros da imaginação. Deitado
sobre lençóis de sangue na Sala de Cura, descobri portas dentro de
minha cabeça que eu não havia encontrado antes. portas que até mesmo uma
criança de nove anos sabe que não devem ser abertas. Portas que nunca se
fecharam novamente.
Eu escancarei essas portas“
Assim, o
primeiro livro é focado em contar a infância e a trajetória do príncipe até
encontrar a sua tão procurada vingança e a sua sede por poder, para mostrar a
todos (principalmente o seu pai) de que ele consegue chegar ao trono com 15
anos.
Opinião:

Durante a leitura eu fiquei muito tentada ao jeito de pensar do personagem, suas reflexões sobre o mundo, além das estratégias de guerra e patadas no diálogo, o que fez com que eu me aproximasse ainda mais dele, chegando até mesmo a torcer para que ele virasse rei e consiguisse a sua vingança. Além disso, o leitor acaba crescendo junto com Jorg, vendo a sua evolução, o amadurecimento, seus desejos, anseios, medos, incertezas e decisões, o deixando muito mais próximo da leitura.
Recomendo
fortemente essa trilogia para quem quer sair do comum, das histórias com finais
felizes, príncipes bonitos, lutas em que o protagonista sempre se safa, e
você não sabe como e daquelas reflexões em que a vida é bela como um campo
de flores com cheiro de jasmim.
“Guerra, meus
amigos, é uma coisa bela. Aqueles que dizem o contrário não sabem o que estão
perdendo”
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