Oi, pessoal!
Hoje começo com uma simples – mas
que rende muita reflexão – pergunta: se pudessem ter a chance de ver como as
pessoas realmente são, aceitariam?
Filme de 2002 dos diretores Bobby
e Peter Farrelly, O Amor É Cego conta
justamente sobre isso. Hal (Jack Black) sempre colocou importância demais na
aparência das mulheres, mas, quando encontra o guru de auto-ajuda Anthony Robbins, passa a ver as pessoas pela sua beleza interior
(literalmente!) e nem ao menos se dá conta disso. Hal, então, começa a conhecer
verdadeiramente as pessoas, mesmo que para isso se sinta inicialmente atraído
apenas pelo físico delas. Quando se apaixona por Rosemary (Gwyneth Paltrow), seu
mundo toma diferentes perspectivas.
Por ter Black Jack como um dos
atores principais, já é de se esperar que seja uma comédia.
Entretanto, acredito que vá muito além disso, e o humor acaba sendo utilizado
para tornar a história e a crítica muito mais descontraídas e leves.
Mesmo estando na categoria de
filmes “água com açúcar”, é um dos meus preferidos. De modo sutil, critica os
estereótipos de beleza criados pela sociedade e como uma pessoa pode ser muito mais do
que poucos quilos e um nariz perfeito. Uma lição de moral é sempre bem-vinda, ainda
mais se tiver a harmonia do cinema e uma pitada de comédia. Até porque o antes e o depois de
Hal sugerem reflexões que vão além do esperado.
Não é uma super produção (o roteiro e a fotografia não têm nada de muito especial), por
isso se estão esperando um “filmaço”, deixem para assisti-lo nas horas vagas.
Senão, é ótimo para dar risadas com direito a “coraçõezinhos nos olhos” no
final.
Espero que gostem :)
Até logo, e lembrem-se: nunca
julguem um livro pela capa - figurativamente e literalmente.
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