Olá pessoal! O post de hoje é sobre um livro de autoajuda, porém é um livro diferente. A autoajuda é em forma de fábula e o protagonista não somos nós, leitores, e sim um cavaleiro, "O cavaleiro preso na armadura"! Claro que, se é um livro de autoajuda, temos que levar as lições aprendidas pelo cavaleiro para a nossa vida.
Porém, o post de hoje terá uma estrutura diferente: ao invés de resumir o livro inteiro de uma vez só, irei falar de cada capítulo. Isto é possível pois o livro só tem 7 deles, então, vamos começar!
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Capa da 41ª edição do livro |
Capítulo 1: O dilema do cavaleiro
O cavaleiro era conhecido por ser bondoso, gentil e amoroso. Para se provar o tempo todo ser um cavaleiro corajoso e digno de seu título, sempre se vestia com sua armadura tão amada, porém o mesmo não olhava para o mais importante, sua família, Juliet, sua esposa e seu filho Christopher.
Depois de tantos anos vestindo a armadura para batalhas, jantando com ela e até mesmo dormindo usando a vestimenta de aço, após um tempo percebeu que não conseguia mais tirá-la. Após várias tentativas frustradas de livrar da armadura com o homem mais forte do reino (o ferreiro), ele desistiu de retirá-la na força bruta e foi em busca de ajuda em outro lugar.
Ao tentar se despedir do rei para buscar alguém que pudesse ajudá-lo, o bobo da corte real informou que o único que poderia ajudá-lo de verdade seria o famoso mago Merlin, mestre do lendário Rei Arthur.
Capítulo 2: Na floresta de Merlin
Após meses de ensinamentos e lições a serem aprendidas, Merlin pede que o cavaleiro escolha entre 2 caminhos: o caminho pelo qual ele veio, cheio de sentimentos ruins e com a impossibilidade de retirar a armadura ou o caminho da verdade, com uma trilha sinuosa e íngreme, que o levaria até o topo de uma montanha, lá ele deverá aprender a se salvar, a se conhecer e a se amar. Durante o caminho da verdade, haverão 3 castelos, 3 lições e a liberdade após aprendê-las. Assim, ele chegará mais perto de tirar sua armadura.
Merlin pede que Rebecca (uma pomba) e Esquilo acompanhem o cavaleiro em sua jornada, que além de conhecimentos, traria mais um desafio: o mesmo teria que ir a pé durante todo o caminho e carregando sua armadura (coisa com a qual não estava acostumado, pois sempre tivera seu alazão).
Capítulo 4: O castelo do silêncio
Temos a tendência de nos proteger daquilo que achamos que pode nos ferir, em qualquer sentido, criamos barreiras, até que ficamos presos nelas sem ver o que há em volta de nós.
O silêncio é mais do que ficar quieto, é deixar as barreiras ruírem. Essa era essa a lição que o cavaleiro deveria aprender sozinho no castelo do silêncio para sair de lá.
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Trecho do capítulo 5 |
Capítulo 5: O castelo do conhecimento
O conhecimento é a luz através da qual se encontra um caminho. O conhecimento é para todos, sendo assim, o castelo se ilumina a cada aprendizado adquirido pelo grupo, pois desta vez, Rebecca e Esquilo puderam entrar no castelo juntamente com o cavaleiro. Os aprendizados que devem ser absorvidos são: enxergar a si sem precisar provar nada a ninguém e se amar. As inscrições que se iluminam são as chaves para saírem do castelo.
Capítulo 6: O castelo da vontade e da ousadia
Enfrentar um desafio ainda maior e mais perigoso pode gerar medo e dúvida, porém, esses sentimentos podem ser derrotados pelo autoconhecimento, que em quase todas as situações é mais poderoso que a espada. O cavaleiro deve temer para aprender a se conhecer e diminuir a dúvida para se libertar do castelo.
Capítulo 7: O vértice da verdade
"... pois não posso conhecer o desconhecido, se ao conhecido me agarro". A rocha na montanha é o último obstáculo e isso significa mergulhar no desconhecido e se desaprender de tudo o que faz mal e tudo o que o cavaleiro já fez de ruim, ele deve se ver a causa e não como o efeito. Sendo assim, ele terá que se enxergar de verdade, para finalmente se livrar de sua armadura de aço.
Minhas considerações finais:
Foi a primeira vez que li um livro de autoajuda. Mesmo este sendo um pouco diferente dos demais do gênero, não deixa de fazer com que o leitor reflita e acompanhe a personagem principal em sua jornada.
Eu gostei bastante do livro, gostei de como ele passou as mensagens para o leitor e acredito ser uma maneira eficiente de reflexão, pois ficamos presos a história por conta da trajetória do cavaleiro, o que, acredito eu, seja mais efetivo do que os livros de autoajuda comuns que não contém uma história em si, mas capítulos que tratam separadamente e com pouca ligação entre si, um problema que o leitor carrega. Para mim, o formato da autoajuda do "Cavaleiro preso na armadura" funcionou muito bem.
É um livro curto, interessante e que trata do autoconhecimento de uma maneira leve, mostrando que mesmo a gente criando barreiras - e elas sendo algo ruim - sempre há como se livrar delas. Outro ponto positivo é como essas barreiras são tratadas no livro. Merlin nos faz refletir sobre elas e não rebaixa nem o cavaleiro nem o leitor por tê-las criado, apenas nos faz ver o que é preciso fazer em relação a elas.
Eu gostei bastante do livro, recomendo a leitura. É leve, gostosa, rápida e agrega muito!
É isso gente, espero que tenham gostado e até a próxima!
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