Olá, iniciantes !! Hoje vi um filme maravilhoso e tinha que escrever alguma coisa sobre ele, estou falando do "O Grande Hotel Bud...

O Grande Hotel Budapeste: Pop-Up cinematográfico

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6 Comments
Olá, iniciantes!!
Hoje vi um filme maravilhoso e tinha que escrever alguma coisa sobre ele, estou falando do "O Grande Hotel Budapeste" ou "The Grand Budapest Hotel"
Na direção do filme temos Wes Anderson, que é também produtor e roteirista do filme.
No Grande Hotel Budapeste podemos ver clássicos traços deste diretor, como o mistério, perseguições, armações e muitas investigações. Um bom diretor é aquele que, mesmo usando os mesmos traços na maioria de seus filmes, consegue a cada um deles criar uma história intrigante e mágica.


A metalinguagem
O filme inteiro é uma metalinguagem. É uma história dentro de uma história dentro de outra história, não se preocupe, pode parecer confuso colocando desta forma, mas Wes foi um ótimo diretor neste aspecto, ele soube usar muito bem os recursos cinematográficos a favor, para que ficasse mais fácil de entender. Um bom exemplo disso, é quando, para "mudar" a época (e ir de um história a outra), ele muda o formato da tela e ela fica em 3x4.
O filme começa em 1985 (1ª história), um escritor contanto uma parte de sua história de vida, logo vai para 1965 (2ª história), tendo esse mesmo escritor, só que mais jovem, ouvindo a história de um homem contando com ele se tornou o dono de um hotel. A história de como o homem (com quem o escritor conversava) se tornou dono do hotel é a 3ª história e é também o foco principal do filme. É possível ver as camadas da história ( momento de leve digressão: vocês sabem o que mais tem camadas? Isso mesmo, os ogros tem camadas!) se conectando a todo momento e o bom disso é que não fica confuso e acaba-se tornando essencial para o filme.


O filme é engraçado, não apenas pelas aventuras de Zero e Gustave, mas também pela mistura da formalidade da linguagem com palavrões, muitas vezes, imprevisíveis.
O humor passado é sutil e em momentos precisos, por isso o filme, apesar da metalinguagem, não se torna cansativo ou sem graça.




1932:
História: Homem que se tornou dono do hotel.
Período: Entre as duas guerras mundiais
"Consegue ver as semelhanças?"- Monsieur Gustave 
Começa com ele (Zero) contando como começou a trabalhar no Grande Hotel Budapeste, sendo ele nesta época, o mensageiro. O gerente do hotel, Monsieur Gustave H., conhece o jovem empregado e lhe ensina as coisas que deve fazer naquele hotel, os dois acabam se tornando amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.



Personagens:
Normalmente eu analiso os personagens individualmente, porém desta vez é impossível, pois os dois personagens principais tem uma química espetacular no filme.

Podemos dizer que um é o oposto do outro, Gustave é perfeccionista, sofesticado, narscisista e fala muito, já Zero é mais reservado, não é tagarela com Gustave, um dos principais motivos pelo qual esta dupla é engraçada e se encaixa perfeitamente, enquanto que Gustave faz discursos enormes e cita trechos livros, Zero responde com um simple e curto "Sim, eu entendo".

Os atores que fizeram estes personagens, Ralph Fiennes (Gustave) e Tony Revolori (Zero), deram muita vida e graça à história. Cada um deles soube muito bem o que fazer para caracterizar seu personagem. 
Ralph Fiennes não é muito conhecido por papéis cômicos, porém arrasou no papel mostrou a elegância e charme do Monsieur Gustave, já Tony Revolori fez algo incrível, transformou seu personagem num daqueles que só de olhar já os achamos engraçados, por seu jeito e, obviamente, por suas falas. Wes Anderson se preocupou em mostras as peculiaridades de todos os personagens, não apenas dos principais (o que normalmente é uma tendenciam em filmes com muitos personagens. 
Grande destaque também para o grande elenco do filme, alguns aparecem mais do que outros mas todos fazem parte e são importantíssimos para o filme. 


Bolo de casamento:

O Grande Hotel Budapeste em si parece um bolo de casamento numa versão cinematográfica.


O filme tem uma simetria obsessivamente perfeita, cenografia é linda, grandes destaque para o contraste de cores fortes no filme. Este é um dos aspectos (ou talvez o aspecto) que todo o mundo se encanta. Usado para chamar a atenção de uma parte da tela, mostrar a bela fotografia do filme e para separar as classe socias (no filme, os de classes sociais mais altas normalmente tem cores mais fortes e chamativas, enquanto que os de classes mais baixas tem roupas de cores sem graça e discretas)  




Well folks, por hoje é tudo, espero que tenham gostado do post e se já viram o filme deixem um comentario sobre ele!!




L Quinn 






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6 comentários :

  1. o filme é mto boom!! adorei o seu post, fiquei sabendo de mtas coisas que não sabia acerca do filme
    :D

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    1. Christina, adorei que você adorou meu post! <3 E fiquei muito feliz por te dar informações sobre o filme que você não sabia!

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