Olá, pessoal Hoje falarei de um filme que estreou este ano e que adiei por muito tempo vê-lo, mas devido ao Oscar tive que assisti-lo e r...

Moana: Diversidade e Cultura

/
0 Comments
Olá, pessoal
Hoje falarei de um filme que estreou este ano e que adiei por muito tempo vê-lo, mas devido ao Oscar tive que assisti-lo e realmente não era o filme que eu pensei que fosse ser, num bom sentido. O filme de hoje é Moana!

Resultado de imagem para moana trailer gif tumblr
Sinopse
Te Fiti, uma deusa da ilha, criou toda a vida e se tornou uma ilha. O coração de Te Fiti, uma pequena pedra pounamu, foi roubado pelo semideus Maui apenas para ele encontrar o monstro de lava Te Ka, que fez com que seu anzol e o coração desaparecessem no oceano. Por causa do coração sendo roubado, as ilhas que Te Fiti criou foram amaldiçoadas. Um milênio mais tarde, Moana Waialiki quando criança descobre o coração enquanto ela está coletando conchas perto do oceano. Depois que seu pai o chefe Tui ordena que ela volte para a aldeia, ela nunca mais vê o coração.
Moana, agora uma adolescente, tem a responsabilidade de se tornar a próxima chefe da ilha, por insistência do seu pai, mas devido à estreita amizade com sua avó Tala, mantém seu sonho de deixar a ilha viva. Ela logo descobre que todos os peixes desapareceram das praias da vila, e os cocos estão estragados. Moana insiste em ir além do recife para pegar mais peixes, mas seu pai desanima seu pedido, irritado por seus desejos. Sua mãe, Sina Waialiki, confessa que seu pai age assim por causa da perda de seu amigo mais íntimo, quando eles viajaram pelas águas implacáveis uma noite em sua juventude.
Tala encontra Moana na praia depois que ela tenta navegar além do recife apenas para naufragar de volta para casa, e mostra à Moana uma caverna secreta escondida atrás de uma cachoeira. Dentro estão os barcos à vela que seus antepassados criaram. Ao bater no tambor, ela descobre que eles eram viajantes. Então, Tala dá a Moana o coração de Te Fiti, depois de mostrar-lhe a maldição que drena a vida das árvores e da própria ilha, dizendo que é a única maneira de salvar seu povo.

Conciliando o passado e o presente
Os diretores do filme são Ron Clements e John Musker, que também dirigiram A Pequena Sereia e Aladdin, e foi bem perceptível em Moana que eles trouxeram de volta vários aspectos da jornada do herói, ou heroína neste caso, dos filmes da Disney. A vontade quase inexplicável de explorar, de sair da vida que tem e com um pai que tenta impedi-la de fazer isso. Este foi algo que me deixou muito com um pé atrás com o filme, pois é basicamente a mesma história que muitos outros filmes da Disney/Pixar (eu sei que Moana não é da Pixar, mas a sua história é similar a muitos filme dessa empresa de animação digital) trabalham!
Mas acho que julguei muito antes de ir assistir, claro que foi como eu esperava, ainda tem aquela história meio repetida da heroína que tem que salvar o mundo, mas os pais e as suas obrigações a impedem, porém um ponto positivo do filme é que os diretores incrementaram alguns novos elementos à história que a fazer ver muito melhor. 
A começar pelo fato do filme não apresentar em momento algum uma relação amorosa entre os dois personagens principais, o filme realmente quebra com a estrutura de roteiro dos antigos filmes de princesa, em que a heroína realmente faria algo para sair e explorar, porém sempre havia algum pretendente envolvido na trama, em Moana se dá uma importância muito maior à aventura e a amizade.
 Outra coisa que eu gostei é que, como em toda jornada, ela teve que enfrentar obstáculos, porém há muitos filmes, especialmente animações, que fazem o protagonista resolver tudo como se fosse super simples, mas Moana coloca as coisas de maneira um pouco mais realística, já que por exemplo, quando esta com Maui e se encontra com uns tipo “piratas”, ela os vence, mas com muito dificuldade e, para ser bem sincera, com MUITA sorte, mas ao longo da jornada ela vai melhorando e crescendo como navegante e isso realente foi um aspecto que me chamou a atenção. Eu também acho que este filme é muito real ainda que na fantasia. Por muito tempo na nossa história, um governante sempre teria que passar seu poder e legado ao filho mais velho, mas como foi bonito ver que não tinha isto no filme, era basicamente “Moana é a primeira criança a nascer, portanto, não importa seus gênero, ela é a herdeira”.

Riqueza de detalhes
Este é um ponto que eu, apenas pelos trailers, já imaginava que seria o destaque do filme: em menos de 3 minutos aparecem narrando a aventura de Moana e mostram as imagens de alguns dos lugares por onde a protagonista e Maui passam e é claro é impossível não reparar na riqueza de detalhes, então quando eu vi o filme, essa sensação aumentou. A história busca destacar a importância do mar para esta cultura e por isso grande parte do filme se passa no mesmo, e aqui é que eu parei para pensar como a tecnologia para as animações está lhes dando beleza, pois o mar aparece tão azul e lindo, que misturando com os efeitos sonoros e com a realização digital faz parecer que a gente está perto do mar. 
Destaque para duas cenas  em especial, que eu gostei bastante no quesito de riqueza de detalhe que são: quando Moana enfrenta uma tempestade no mar, pois ai que a parada fica tensa, pois o oceano está muito instável, há muitas ondas, além dos raios, e eu achei que ficou muito legal a forma como eles misturam tudo isto e lhe dão um aspecto tão real. 
A outra cena é quando o Maiu e a Moana estão enfrentando Te Ka, o monstro de lava. Uma vez mais, quando uma cena tem tantos aspectos assim é incrível como eles conseguem fazê-la tão bem e sem esquecer-se de se apropriar do que há nessa cena, que no caso seria, o próprio monstro de lava, o mar que o rodeia, a fumaça de sai dele, Moana e Maui na jangada e todos estes elementos em algum momento funcionam juntos e fazem isto com uma incrível fluidez, misturando o proposito da cena, que entra no campo da fantasia, com a forma como ele é feita, que busca ser próximo da realidade.

A menos princesa de todas
Imagem relacionadaBom, pode parecer que eu estou-me contrariando, pois eu chamei a Moana anteriormente de princesa, mas eu queria chegar neste ponto, ele é a herdeira e próxima chefe da ilha, então neste sentido ela é uma princesa, porém a protagonista meio que abdica disso em um primeiro momento, pois diferente das outras princesas Disney, as mais antigas, que no final acabam com seu par romântico num castelo, Moana está muito mais preocupada em salvar o mundo do que em pensar em romance, mas como todos nós, Moana também vive incertezas e tem diversas dúvidas, pois o título de chefe vem com uma grande responsabilidade e ela entende como é importante para a aldeia tê-la como chefe, mas ao mesmo tempo o mar a chama e ela vai, mas não apenas pela vontade de viver aventuras, mas para salvar as ilhas. 
Além disso ela também é de uma região que não havia sido explorada pela Disney: a Polinésia, navegando bastante pelo Oceano Pacífico. Ela tem traço diferente e que traz ainda mais diversidade de etnia e cultura para a Disney: pele morena, olhos grandes e bem escuros, assim como cabelo cacheado e preto e ela, ao contrário das primeiras princesas, parece real, tipo, ela tem carne, não tem uma cintura surrealmente fina e nem é extremamente magra, o mesmo vale para Maui, ele é bem forte, tem cabelos e olhos parecidos aos de Moana, nariz mais largado e tatuagens que refletem suas aventuras e sua cultura da qual ele se orgulha muito. 
Moana é um ótimo filme para se assistir e refletir tudo que tange à cultura e diversidade. 

Pessoal por hoje é só espero que tenham gostado do post e tenham um ótimo domingo!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
L Quinn
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         


You may also like

Nenhum comentário :

Tecnologia do Blogger.