O filme de Ghost in the Shell estreiou recentemente causando grande hype para o público fervoroso que acompanhou o mangá e a clássica animação dos anos 90. Mas será que o filme é bom? Nesse post falarei do filme como algo à parte, na parte 2 devo trazer o mangá (está em processo de leitura, mas é um bloco grande, cheio de notas e bem, eu estudo também, tenham piedade!

Enredo:
O filme retrata de um Japão futurista do ano de 2020, no qual a tecnologia avançou a tal ponto que o virtual e o real apresentam uma linha tênue que os separa. Humanos e máquinas, grandes empresas manipuladoras da população e a perda da invidualidade são temas fortemente tratados em Ghost in the Shell, mas muito disso se restringe ao mangá - e vou explicar isso ao longo dos posts. Nesse mundo hytech surge um grupo de forças especiais para lidar com crimes virtuais, liderados pela Major e que conta com seu colega Batoom para ajudá-la com os casos.



Sobre o filme:
Já adianto aqui minha opinião: o filme decepciona. Quem leu pelo menos o prólogo do mangá - como eu fiz - sabe que o filme trabalha de forma rasa todo esse universo da série. Ele junta, de forma pouco sábia pelo que senti, alguns arcos do mangá e colocam em tela de cinema. É triste pois a Scarlet Johanson faz um bom trabalho como Major, mas o que peca não são as atuações, muito menos os efeitos especiais que estão muito legais no filme; mas sim o enredo estranhamente trabalhado, eu não mergulhei no filme em quase nenhum momento, algo para se lamentar profundamente.

Sobre a personagem Major:
A personagem vivida pela Scarlet Johanson é bem trabalhada. Quem leu o mangá de primeira vai ver uma Major para lá de diferente das páginas preto & branco dos quadrinhos orientais; contudo a Major do filme é inspirada na Major da animação de 90, e nisso sim é muito bem representado. Uma personagem forte, independentemente, esperta, habilidosa. No filme, tal como no mangá, Major passa por acontecimentos que a fazem questionar sua real natureza: sempre lhe disseram que ela era a primeira criação (usando um corpo de robô e uma mente humana), mas quem era a Major antes de tudo isso? Será que tudo que lhe foi dito é verdade? A personagem parte em uma aventura em nusca desse autoconhecimento - e acredite leitor, no mangá isso consegue levantar muitas discussões filosóficas (fica a dica para interessados em Filosofia como eu).



Valeu a pena?
Muito pouco senhores, muito pouco… Preferível ler o mangá e/ou ver a animação. Poderia ir ao cinema com o intuito de ver apenas os efeitos especiais, ai sim seria satisfatório o resultado, além da atuação de Scarlet J., o resto? Não foi tudo isso…

Nota: 2,5/5

Por hoje é isso senhores! Aguardem até o final dessa série especial de postagens! E claro, se gostou do post, compartilhe! Ajude-nos na divulgação, siga-nos nas redes sociais, obrigado por ter lido o post e sintam-se livres para comentar (de forma saudável) nesse humilde blog! =D
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