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O gambito da rainha - Vamos jogar xadrez?

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 Olá iniciantes, como estão? O post de hoje é sobre uma minissérie que fez um enorme sucesso na Netflix e que conseguiu o total de 100% de aprovação no Rotten Tomatoes, "O gambito da Rainha"!


A história da minissérie:

Após sofrer um acidente de carro com sua mãe e sobreviver, Elisabeth Harmon (ou Beth, como gosta de ser chamada), fica órfã e é mandada para um orfanato só de menina aos 9 anos de idade. 

Lá, ela conhece o Sr. Shaibel, o zelador da instituição, quando o vê jogando xadrez. Encantada pelo jogo, a menina pede que ele a ensine a jogar como ele, e aos poucos, ela começa a saber jogar, porém, ela fica obcecada e fascinada pelo jogo e começa a desenvolver habilidades com xadrez pouco vistas para uma garota e para a idade dela, o que a torna um prodígio. 

Após alguns anos, Beth é adotada por uma família e após o abandono do marido de Alma, a menina começa a entrar em campeonatos de xadrez para ajudar a mãe com as contas de casa. Nisso, Beth vai aprimorando cada vez mais suas habilidades no xadrez e conhece várias personalidades enxadristas.

Porém, nem tudo são partidas ganhas, com o passar do tempo, a jovem começa a lidar com vícios, problemas pessoais e com a pressão de enfrentar os melhores jogadores de xadrez do mundo.


Minha opinião:

A série, vista sem muita análise ou atenção, parece pacata e entediante, porém, é totalmente ao contrário. No começo, a série é mais lenta para nos introduzir a história, mas isso não a deixa menos interessante ou envolvente, mas sim nos faz mergulhar na vida e nos anseios de Beth Harmon. Quando Beth é adotada e começa a entrar nos campeonatos, a série te prende de maneira inexplicável, apesar de eu ter uma mínima noção de xadrez e já ter perdido o interesse no jogo a muito tempo, eu mergulhei na série e nas partidas mostradas. Pode ser "apenas" xadrez, mas ao ver Beth jogar causa uma tensão, uma ansiedade de vê-la mostrar do que é capaz! Eu me apaixonei, super recomendo a minissérie para quem ainda não viu!

Outro ponto que me chamou atenção foram os cenários e os figurinos. A série se passa entre as décadas de 1950 e 1960 e os cenários fazem a gente entrar nessa época como se a gente realmente vivesse nela. Os figurinos de Beth, com o passar dos anos, ficam cada vez mais despojados e lindos, super combinaram com a personagem e com a época. Confesso que quis entrar na tela para pegar algumas peças. 

Outra coisa que descobri com a série foi que nos anos 1960 havia muitos enxadristas e eu jamais imaginei alguém ser famoso por conta desse jogo, o que me deixou surpresa, de uma boa maneira.


Atuações: 

A atriz Anya Taylor-Joy deu um show interpretando Elizabeth Harmon, ela encarnou a personagem tão lindamente que nós mergulhamos na história junto com ela. Apesar da atriz ter alguns filmes conhecidos na carreira, como "A bruxa" e "Fragmentado", o que fez a mídia olhar para o seu talento foi essa minissérie incrível.
O elenco geral também é muito bom e te envolve na trama, que é muito bem dirigida, roteirizada e sem pontas frouxas, todo o elenco complementa a história, sem deixá-la confusa. Boa parte dos atores não são tão conhecidos, porém, tem alguns nomes de peso, como Thomas Brodie-Sangster, que interpretou Benny Watts e e Harry Melling, que interpretou Harry Beltik

Curiosidades:

A série é baseada no livro de mesmo nome. Além disso, a atriz que interpretou Elizabeth Harmon, em uma entrevista, disse que mesmo sem roteiro, se apaixonou pela história e queria contá-la, e leu o livro o mais rápido de pôde. - Confira a parte 1 da entrevista clicando AQUI!

Durante a mesma entrevista, foi perguntado à Anya qual era o nível de xadrez dela antes de fazer a série, a resposta da atriz foi a seguinte: "Zero, nenhum. Eu sabia que tinha peças e sabia que tinha um tabuleiro! Mas essa meio que foi a parte incrível de fazer isso, porque eu fui convidada para dentro de um mundo muito secreto, que é super legal e muito interessante, muitos jogos de xadrez, em especial o xadrez rápido, foram minhas partes favoritas de filmar. Foi tão emocionante ser capaz de ter a pressão de tipo: ' ok, você tem que aprender essa sequência bem complicada de 3 tabuleiros, o mais rápido que puder em 5 minutos e tentar fazer', eu amei, foi tipo, foi uma das coisas que eu fiquei mais orgulhosa  de algo que meu cérebro conseguiu fazer, porque eu me enganei em acreditar que eu era uma boa jogadora de xadrez"! - Confira a parte 2 da entrevista clicando  aqui!




É isso gente, espero que tenham gostado e até a próxima!



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