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SOTUS - Engrenagens movidas por amor em 3 partes.

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 Meus queridos iniciantes, eu estou de volta e hoje vim trazer algo novo para este blog. Vocês já ouviram falar das famosas novelas asiáticas? Hoje iremos falar de um "drama" tailandês que ajudou a dar o pontapé necessário  na indústria de seu país, para que mais novelas com protagonistas homossexuais pudessem ser produzidas. Hoje falaremos da história de amor em 3 partes entre Arthit a Kongpob.



Imagem retirada da internet.



O que é um "drama"?

Drama é uma forma popular de se chamar seriados asiáticos de poucos episódios, mas  com um longo tempo de duração. Esses seriados são as novelas da região oriental da Ásia e conseguem fazer com que muitos de seus telespectadores (que não são necessariamente da região onde a novela se passa) , se tornem grandes fãs da obra. Atualmente, as histórias mais mundialmente conhecidas são os "doramas" coreanos, mas pouco a pouco, a Tailândia vem expandindo suas fronteiras televisivas com a crescente onda de romances BL (Boy love- amor entre rapazes em uma tradução literária).


Imagem retirada da interent.


Como eu descobri Sotus-


Há uns 3 anos atrás, eu me aventurei pela primeira vez pelo mundo dos dramas asiáticos, inicialmente pela versão coreana. Por mais que eu tenha me envolvido com algumas histórias, eu nunca conseguia chegar ao fim de uma saga pois acabava começando outra série que me fazia esquecer dos dramas coreanos. Por volta de dois anos atrás, eu fiquei sabendo sobre os famosos "BLs" e como a Tailândia estava pouco a pouco formando uma área de sua indústria televisiva só focada nesse estilo.

Foi então que ouvi falar de Sotus pela primeira vez, um romance clichê em uma faculdade entre um aluno do primeiro ano e um do terceiro. Resolvi começar assistir em uma noite, mas acabei só vendo dois episódios e desistindo.

Mais dois anos se passam, eu começo a estudar em um novo curso com uma quantidade grande de estudantes asiáticos e um dia antes da aula, escuto eles conversarem sobre os famosos "dramas" e suas histórias favoritas e logo depois do fim do curso daquele dia, eu entro no Netflix canadense e vejo Sotus, a mesma obra que eu tentei começar uns anos atrás, disponível no catálogo daqui. Assumi então que este era um sinal de algo maior e resolvi assistir a primeira temporada. Nascia assim, um novo fã desse gênero televisivo.


Imagem retirada da internet.

Parte 1: Sotus e o início do romance

Lançada em 2016, a primeira temporada conta a história de Kongpong (personagem interpretado por Singto), um estudante do primeiro ano de um curso de engenharia que é submetido a passar pelo sistema S.O.T.U.S, que nada mais é do que o famoso "trote universitário", uma forma de iniciar os calouros.

Dentro do universo da história, existe uma equipe de veteranos que cuida das dinâmicas deste trote, que cuida para que todos os novos alunos façam as tarefas pedidas por eles, para que assim eles possam ganhar um colar com uma engrenagem, sendo chamada na série de "coração do engenheiro".

O líder desse time de veteranos se chama Arthit (interpretado por Krist), um rapaz de temperamento curto, que de primeira impressão, aparenta abusar demais de seu poder como chefe da comissão do trote, assim se opondo a personalidade de Kongpong, que sempre tenta ser extremamente gentil com todos a sua volta e tem tanta paciência que até mestres budistas ficariam impressionados. Como vocês podem ver, a receita perfeita para o romance clichê estava pronto.

Mas o que eu mais gostei nessa primeira temporada foi o fato que eles pouco a pouco iam desenvolvendo a histórias dos dois e mostrando o quão eles se assemelham e se compreendem, nos fazendo notar que alguma das nossas ideias iniciais sobre eles estavam erradas.

Após 16 episódios na primeira temporada, eu já estava totalmente entregue ao romance que foi pouco se desenvolvendo entre os dois, mas quando eu achei que era o fim, acabei descobrindo a existência de sua continuação.


Imagem retirada da internet.

Parte 2: Sotus S e os "conflitos de gente grande"

Dois anos após a conclusão do primeiro arco entre nossos heróis, nos ressaltamos eles, dessa vez mais velhos e tendo que enfrentar o dia a dia de um engenheiro.

Na primeira etapa da segunda temporada, vemos os papéis se invertendo e Kongpong se tornando o líder do comitê de trote, o qual ele trata de forma muito mais dócil e calorosa seus calouros do que seu amado havia tratado ele e seus colegas. E ao mesmo tempo vemos Arthit tendo que começar a se adaptar como novo engenheiro, em uma área a qual não queria se especializar. 


Foi divertido ver o sempre dócil Kongpong tendo que endurece a voz para manter a tradição dos líderes da equipe do trote (mas sem nunca realmente mudar a personalidade dele), e ver Arthit, que sempre esteve no topo da cadeia alimentar de sua faculdade, tendo que se rebaixar e deixando sua personalidade mais tímida predominar.

Já a segunda etapa eu considero tão boa quanto, mas pesou um pouco mais no meu coração de telespectador. Dessa vez, a história se aprofunda muito mais no medo de Arthit em relação ao relacionamento deles e como a sociedade em volta dele iria reagir o romance entre dois homens, e tudo se acentua quando seu namorado começa um estágio no mesmo lugar a qual ele trabalha.

Eu tenho que dizer, os 13 episódios dessa temporada foram uma montanha russa emocional, a qual não me arrependo de experienciar. A segunda parte do romance entre eles tinha um peso de realidade muito mais forte e seu final foi lindo, sendo melhor que muitas novelas adolescentes brasileiras dos últimos anos.

Imagem retirada da internet.

Parte 3: Our Skyy e um adeus final

Dois anos depois do que seria a conclusão da história de amor entre nossos protagonistas, o canal GMMTV, transmissor original das duas temporadas de Sotus, resolve lançar uma minissérie chamada Our Skyy, a qual cada episódio seria a conclusão do arco de um romance entre dois homens de 5 dramas diferente deles.

Eu admito ter  visto só o episódio 5, que é a conclusão do romance entre os heróis do único drama a qual eu tenha (até o momento) acompanhado.

Eu demorei uma semana desde que eu tinha terminado a segunda temporada, até que eu desenvolvesse coragem para dar adeus aos meus queridos Kongpog e Arthit, que me mostraram um lindo mundo novo de histórias que eu pretendo me aventurar mais (e talvez trazer para vocês aqui). Mas assim que concluí a história de só 40 minutos, eu não me arrependi nem um pouco de ter assistido.

Dois anos depois da conclusão da segunda temporada, os dois já estão 6 anos juntos e em um relacionamento tão sólido e saudável que chega dar gosto de ver. Mais Kongpog, consegue uma bolsa para um curso a qual ele queria fazer... na China, assim, os dois acabam entrando em um dilema sobre o que acaba se tornando o romance dos dois, já que eles terão que se distanciar por dois anos

Depois de duas temporadas, Arthit finalmente não teme viver sua história de amor, e assim, fica mais difícil para nós, telespectadores, vermos os medos dele voltarem pouco a pouco, quando tudo já parecia bem estabelecido, mas (alerta de spoiler), nós sabemos que em um romance como esse, o bem sempre vence.

Imagem reitrada da internet.




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