Entra ano, sai ano e podemos ter certeza de algumas coisas: teremos um filme de ação tosco, um filme de uma adaptação de um livro de romanc...

Entra ano, sai ano e podemos ter certeza de algumas coisas: teremos um filme de ação tosco, um filme de uma adaptação de um livro de romance teen, teremos filmes que diremos "esse merece o Oscar", teremos mais filmes de super-heróis, mais terror fraco. Mas existe espaço para um Jurassic Park ainda na indústria do cinema?

Jurassic Park talvez seja um dos filmes que mais gosto de revisitar, sempre muito divertido e aventureiro; o primeiro filme estreou em 1993, não era nem vivo, a tecnologia não era tão avançada quanto hoje, mesmo assim o filme me é muito querido, os efeitos visuais ainda são incríveis e o clima de tensão e aventura permanecem, a trilha sonora é tão marcante que até hoje procuro ouvi-la no youtube. Mas viver em 93 não é bom, precisamos nos atualizar, certo?

2015 estreava um novo arco da franquia: Jurassic World. A trama é a seguinte: como o Jurassic Park deu errado, por que não pegamos o mesmo conceito, colocamos mais dinossauros, aprendemos a domá-los e, por fim, trazemos mais pessoas para o novo parque? O que poderia acontecer de errado, né? Conclusão: deu errado. Dinossauros romperam os sistemas de segurança e o caos geral tomou o parque, coube aos protagonistas arrumar os problemas.

Agora estamos em 2018 e acaba de ser lançado o novo Jurassic World: Reino Ameaçado. O que acontece na trama (e nossa opinião sobre o filme) vocês verão aqui!

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Uma segunda chance e seus dilemas

O grande chamariz do novo filme do Jurassic World está no dilema que ele apresenta, com um tema extremamente relevante e até mesmo ético-filosófico. Os dinossauros habitaram esse planeta por eras e foram extintos, o ser humano ("brincando de Deus" para usar a célebre frase do Dr. Malcolm, personagem chave da franquia) traz os animais de volta a vida; os animais foram abandonados na ilha em que surgiu o Jurassic World e ninguém mais voltou ao lugar, contudo o vulcão da ilha está prestes a entrar em erupção colocando todos os dinossauros de volta a extinção: devemos deixar a natureza seguir o seu curso e levá-los à extinção novamente, ou devemos pensar os dinossauros como qualquer outro animal de nossos dias (com o diferencial de receberem uma segunda chance) que merecem ser salvos desse mal?

Dr.  Ian Malcolm (interpretado pelo Jeff Goldblum desde Jurassic Park) volta a tona com sua célebre concepção da Teoria do Caos (também conhecida como 2ª Lei da Termodinâmica, no caso do filme, Malcolm defende que a existência de tais criaturas jurássicas pode ser danoso, porque a natureza sempre arruma um jeito de se libertar, "life finds a way". Do outro lado da moeda temos a cientista Claire (Bryce Dallas Howard) e Nick van Owen (Chris Pratt) procuram salvar os seres de outra extinção. Em meio a tudo isso vemos uma empresa querendo levar esses dinossauros para outro local que poderiam viver pacificamente entre eles, sem humanos, longe de tudo; a empresa por trás está aos cuidados do irmão do criador do Jurassic Park original.
Uma das minhas falas favoritas do Dr. Ian Malcolm!

O filme 

A estrutura do filme pega muitos elementos já consagrados da franquia: crianças, velinho que ama os dinossauros, um aventureiro, um personagem nerd medroso, momentos de pura tensão etc., então se você falar "Ei, já vi isso em outro filme!" não se espante caro leitor, a linha entre homenagem e cópia é muito tênue. Mas confesso que o filme é muito acertado, talvez o melhor depois do clássico.

O filme é mais "reduzido", o Ato I se passa na ilha, mas todo o resto do filme não, pelo contrário, se passa numa mansão, onde descobrimos os vilões, os planos e onde tem o confronto final. É no Ato II que o filme dá uma desacelerada, na transição do Ato I pro II há muita tensão, e no III temos a conclusão de tudo numa perseguição perturbadora.

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As definições de medo foram atualizadas

Pontos fracos e fortes

O ponto mais fraco talvez seja o vilão, penso que os fãs da franquia como eu já estão cansados de lidar com este tipo de vilão - não contarei por ser spoiler, mas é bem previsível pelo que falei aqui na recomendação mesmo. Mas diria ser esse o único ponto fraco, o resto do filme se sai muito bem, tanto pelos personagens carismáticos, inclusive aqueles que são introduzidos nesse filme, quanto pela trilha sonora e efeitos especiais.

O diferencial está no final do filme, sem dúvida foi extremamente bem feito e permite uma sequência que me deixou ansioso.

Conclusão

Filme muito divertido e gostoso de ver, cumpre muito bem o seu papel e é um respiro para uma franquia tão querida que completa  25 anos de vida com 5 filmes. Recomendadíssimo para os amantes da franquia e para quem quer curtir um pouco de aventura. Uso de 3D ajuda um pouco na experiência.
 
Nota: 4,25/5



Olá pessoal! Nas férias é muito bom ver filmes certo? Por isso trago a vocês um post sobre uma comédia brasileira incrível que eu adorei ve...

Olá pessoal! Nas férias é muito bom ver filmes certo? Por isso trago a vocês um post sobre uma comédia brasileira incrível que eu adorei ver, Os parças!

A história começa mostrando a rua 25 de março em São Paulo, Romeu (Bruno de Luca) está indo para o seu trabalho em um empresa de casamento, enquanto isso Toinho (Tom Cavalcante) é locutor de uma loja de eletrônicos e Ray Van e Pilôra (Whindersson Nunes e Tirulipa) estão na rua fazendo jogos de aposta com as pessoas, claro, trapaceando. 
Por causa de uma confusão no meio da 25 de março, começa aquilo que os camelôs chamam de "o rapa" e nisso, todos que trabalham na região começam a correr pelas ruas, inclusive os quatro personagens citados acima. 
Nesse corre corre, Romeu entra no prédio de sua empresa e Ray Van, Toinho e Pilôra seguem ele. Lá, os quatro encontram Mário, dono da empresa de casamentos. Enquanto os cinco tentam entender o que está acontecendo, o policial Fábio Jr. aparece na empresa em busca dos golpistas. Mário diz que irá ajudá-los se estes prometerem ajudar na preparação do casamento e assim foi feito.

Depois que o policial foi embora, os agregados de Romeu perguntam para Mário quem é este cliente, que é ninguém mais ninguém menos que Vacário, rei da 25 de março e do contrabando, que fará uma visita à empesa em pouco tempo e na correria os cinco conseguem arrumar o lugar.
Quando Vacário chega, ele até gosta do lugar e quer que a empresa providencie tudo o que o casamento de sua filha Cíntia precisar, e deixa lá com eles uma mala de dinheiro para que estes possam gastar e fazer a melhor festa possível.

Após a ida de Vacário, Mário pega a maleta, dá um pouco do dinheiro para os quatro e decide ir embora, nisso ficam os quatro com um casamento nas mãos e pouco dinheiro também, mas mesmo assim eles resolvem se comprometer com tudo que dá pra comprar porque "se não tem na 25 de março não tem em lugar nenhum" e se comprometer até com o que não precisa comprar, como costureira (eles se transformam), despedida de solteiro e solteira, degustação de cardápio super bem bolada e saudável (ironia), aulas de dança para os noivos e tudo que um casamento de rico tem direito.



No dia do casamento, os quatro fazem de tudo para que a festa ocorra bem e claro que no meio disso descobertas e confusões aconteceriam.
Bem, para vocês saberem o que aconteceu com esse casamento assistam ao filme!

Opinião pessoal: muitas pessoas acabam criticando as comédias brasileiras por apresentarem um humor forçado ou pastelão (o que eu não acho 100% verdade, temos muitas comédias brasileiras boas, como Vai que dá certo, Minha mãe é uma peça, S.O.S mulheres ao mar, meu passado me condena, entre outros) e com Os parças não é diferente, o filme é bem contagiante, engraçado, fofo e bem divertido. Eu adorei assistir e espero que vocês gostem também!

É isso gente, espero que tenham gostado e até a próxima!

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