Olá, iniciantes! Sou um novo membro deste blog, em minha primeira postagem pensei em falar sobre algo que começou a me interessar recenteme...

Paciente 4479

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Olá, iniciantes! Sou um novo membro deste blog, em minha primeira postagem pensei em falar sobre algo que começou a me interessar recentemente. Sou bem nova no mundo dos quadrinhos, eu via alguns filmes da Marvel mas apenas por entretenimento, nunca fui de pesquisar a fundo, ver séries, ler Hqs, inspiradas nesses universos. Recentemente eu senti a curiosidade por explorar esses universos e , já que conhecia um pouco mais da Marvel do que da DC, decidi procurar algum filme da DC, um que eu já tinha ouvido falar muito bem, "Batman: O Cavaleiro das Trevas".

O filme é sensacional, com um diretor maravilhoso, atores que eu adoro, entre eles o incrível Heath Ledger, que me fez ficar muito intrigada pelo seu personagem, o Coringa. A forma como ele interpretou o palhaço do crime foi genial, eu me arrepio cada vez que vemos suas cenas e nunca me canso de ver esse filme.
Mas para nós que adoramos o Coringa do Ledger é difícil não desejar por mais daquele Coringa estilo anarquista, porém muita tentativas de várias pessoas ao representar o Coringa não são convincentes, já que conseguir entrar no personagem, fazer a voz, as expressões faciais, é algo realmente difícil de fazer.
Após uma leve trilogia de Batman pesquisei algo no Google, que nem esperava encontrar resposta, "O que aconteceu com o Coringa após o Cavaleiro das Trevas?", para minha surpresa, havia sim uma resposta, "The Joker Blogs".

Esta série ocorre entre "Batman: O Cavaleiro das Trevas" e "Batman : O Cavaleiro das Trevas Ressurge", e se trata do Coringa, após capturado por Batman estando no Arkham Asylum, onde tem sessões de tratamento gravadas com a Doutora Harleen Quinzel, se você sabe um pouco sobre Coringa+Arkham Asylum + Doutora Quinzel, já imagina onde isto vai terminar.
Confesso que a princípio fiquei com um pé atrás sobre esta "série", nos primeiro dois minutos parecia que Scott McClure, ator que faz o coringa nesta série, fazendo tudo o que o Heath Ledger já havia feito, pareciam as mesmas falas, as mesmas expressões do filme e a voz não estava me convencendo(eu imagino que é difícil de fazer mas estava me perturbando), eu realmente pensei parar de assistir e ir xingar a pessoa que escreveu bem sobre esta série, mas o final me deixou com uma cara de "Eita poxa, o que acabou de acontecer?" e com um sentimento de "Preciso saber o que vai acontecer!". Reações como está são as que mostram como uma série pode ser boa, são as que fazem o espectador desejar por mais. E aos pouco aquele Coringa também foi me conquistando, McClure foi, a cada episódio, melhorando ainda mais, tentando ficar mais parecido com o Coringa de Ledger.
A série tem o roteiro ótimo, as falas e ações do coringa são totalmente imprevisíveis, afinal quando se trata do Coringa nada é previsível. Trás várias referências, não só da trilogia do Cavaleiro das trevas, mas do universo DC em si (aparição de Poison Ivy (Hera venenosa), Jeremiah Arkham, Andrea Beaumont, Scarecrow (espantalho), Doctor Strange e inclusive Lex Luthor!).
Uma coisa que não gostei é o fato do Coringa estar basicamente livre por Arkham. Dando uma olhada no histórico dele temos coisas como: explodir uma juíza, roubar o banco, põe um celular no estômago de um homem, explode o hospital, bom está claro que ele aterrorizou Gotham, mas quando vai para Arkham não tem toda a segurança que eu acredito que deveria ter com este indivíduo que, além de tudo isso, faz coisa como (ATENÇÃO! SPOILER!) matar o coleguinha e entregá-lo de presente para a Harleen! Mas que fofinho!
Scott McClure e Andrew DeVary, são os escritores da série que, para nossa alegria, são grandes fãs, então as referências e a história ficam muito boas por isso. McClure, além de escrever a série e atuar como Coringa, dirige o "The Joker Blogs". Ou seja, foda!
Temos também no elenco:
Steven Molony, como Jeremiah Arkham.
Andrew DeVary, como Ted (um ótimo é hilário personagem).
Kira Westberg (na segunda temporada), como Harleen Quinzel.




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