Certamente um dos grupos mais importantes da Marvel, o Quarteto Fantástico anda cada vez mais diminuído devido ao “boicote” que a Marvel tem...

Trilogia Mark Waid - Quarteto Fantástico

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Certamente um dos grupos mais importantes da Marvel, o Quarteto Fantástico anda cada vez mais diminuído devido ao “boicote” que a Marvel tem feito ao grupo por não ter os direitos autorais dos personagens para serem usados em seu universo cinematográfico – os direitos encontram-se com a FOX, assim como os mutantes (X-Men) e a representação dos personagens da 1ª Família Marvel tem se tornado degradante com o tempo até chegar no recente Quarteto Fantástico de 2015 (um filme para NÃO se ver). Mas acalme-se, existe um universo gigantesco de consagraram o Quarteto Fantástico nos quadrinhos.

 A 1ª Família de super-heróis dos quadrinhos, que surgiu em 1961 com a famosa Fantastic Four #1 foi quem deu o pontapé no Universo Marvel (das HQs) e criou a Era de Ouro da Marvel (já no início da Era de Prata dos quadrinhos, marcada por muitos conhecimentos científicos e temas mais “tensos”). Quarteto Fantástico (QF) veio para quebrar algumas barreiras que se tinha até então, trazendo heróis com problemas cotidianos, em especial os problemas de se viver em família – essa fórmula de “heróis problemáticos acabou gerando grandes personagens da Marvel, como Hulk, X-Men, Homem de Ferro etc). O grupo cresceu, passou por diversas reformas na equipe, membros saíram e voltaram, mas como todo personagem, ou grupo de personagens no caso, há fases boas e ruins e então, chegou a fase de Mark Waid (escritor que gosto muito que roteirizou “Reino do Amanhã “, uma fase muito elogiada de Flash, trabalhou recentemente com Demolidor etc), que marcou muito o grupo e hoje falaremos sobre esse run de Waid com os personagens.
A legião de personagens que surgiram por causa do Quarteto é incrível!

A fase pode ser encontrada nas edições publicadas pela Panini e complementada com as edições da linha Graphic Novels Marvel da editora Salvat – foi isso que eu fiz pelo menos; dividas em 3 encadernados: o primeiro, Quarteto Fantástico – Imaginautas (capa cartão, preço de capa de R$19,90 e lançado pela Panini); o segundo, QF – Inconcebível, e por fim, QF – Ações Autoritárias [esses últimos tem um preço de capa de R$34,90 e são mais fáceis de achar].

Vamos por partes né? Analisar cada material separadamente vai dar um trabalho grande, principalmente se considerarmos que são uma sequência direta, então esse post vai entrar como “Especial” e vai ser dividio em 2 ou 3 partes, depende se irei analisar cada material de forma individual. Mas hoje certamente irei falar do encadernado que é mais difícil de achar dentre os três, o Imaginautas ( que por acaso é o mais barato, Lei de Murphy nunca falha).



“Imaginautas” contém as edições 60 a 65 de Quarteto Fantástico, publicada em torno de uns 2 anos atrás no máximo, contém alguns extras, como capas alternativas e esboços do desenhista.
A história do encadernado se resume em Jhonny Storm fazendo suas típicas brincadeiras com Ben Grimm, o Coisa, mas Sue Storm, irmã de Jhonny e Mulher Invisível, se cansa de salvar a pele de seu irmãozinho toda hora e diz que ele precisa amadurecer, para isso ela o põe como chefe do departamento de contabilidade da Quarteto Fantástico inc., a empresa do grupo; nisso Jhonny tem que se virar para não gastar tudo e falir a empresa e a família. Em paralelo a isso, Reed Richards, Sr. Fantástico, trabalha em um projeto científico, mas acaba se esquecendo de dar atenção a seu filho, Franklin, e isso vai fazer com que alguns problemas surjam e a família fantástica deverá se unir para combater um novo vilão.
A história é boa, te prende e por mais que tenha um desenho que aparenta ser mais infantil, talvez por ser caricaturado, o nível de violência que o quadradinho tem é razoavelmente alta – recomendaria para pessoas de uns 12 anos de idade. Essa edição não tem muito pra comentar, as edições da Salvat sim, aguardem por posts maiores.



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