Olá! Nerve  estreou nos cinemas ainda em agosto e já conquistou aqueles que assistiram. O filme, voltado para o público jovem, traz a tec...

Nerve: Um Jogo Sem Regras (Review)

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Olá!
Nerve estreou nos cinemas ainda em agosto e já conquistou aqueles que assistiram. O filme, voltado para o público jovem, traz a tecnologia e a falta de privacidade na internet como uma vertente. A narrativa é relativamente rápida, mas um pouco angustiante em alguns momentos, até por ser classificado como suspense.


Sinopse: 
A tímida Vee DeMarco (Emma Roberts) é uma garota comum, prestes a sair do ensino médio e sonhando em ir para a faculdade. Após uma discussão com sua até então amiga Sydney (Emily Meade), ela resolve provar que tem atitude e decide se inscrever no Nerve, um jogo online onde as pessoas precisam executar tarefas ordenadas pelos próprios participantes. O Nerve é dividido entre observadores e jogadores, sendo que os primeiros decidem as tarefas a serem realizadas e os demais as executam (ou não). Logo em seu primeiro desafio Vee conhece Ian (Dave Franco), um jogador de passado obscuro. Juntos, eles logo caem nas graças dos observadores, que passam a enviar cada vez mais tarefas para o casal em potencial.
Como na maioria das obras juvenis, Nerve: Um jogo sem regras utiliza da boa (e cansativa) distopia, todavia, é menos evidente - e talvez menos trabalhada - do que em outros filmes e adaptações como Jogos Vorazes e Maze Runner etc. O estilo gata borralheira da personagem principal é um dos pontos mais fracos (desconsiderando o final)  dos 96 minutos de filme, que se repararmos melhor, é todo baseado em contos de fada.

Ok, os personagens não são prá la de cativantes, mas a narrativa em primeira pessoa de algumas cenas é, sem dúvidas, interessante. A trama também traz para o espectador um certo ar de crítica à falta de privacidade na internet atualmente e a busca pela fama, além do contexto minimamente anarquista. Talvez este seja o ponto mais alto do filme, pois foi essencial para criar o cenário do jogo, uma vez que as autoridades não podiam interferir nas tarefas.

Apesar do final ser totalmente desanimador, o contexto e o enredo são bem atuais, assim como a trilha sonora. A fotografia em neon traz o tom de adrenalina e eletrônico. Altamente recomendado para assistir no cinema de forma despretensiosa. 

Até a próxima!


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