Oi, pessoal!    Não, não é um filme da Disney. E sim, por mais incrível que pareça, é um filme muito bom do Fox Animation Studios! (O p...

Anastasia, a herdeira Romanov

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Oi, pessoal!

   Não, não é um filme da Disney. E sim, por mais incrível que pareça, é um filme muito bom do Fox Animation Studios! (O primeiro do estúdio, para ser mais exata.)

   Produzido em 1997 pelos diretores Don Bluth e Gary Goldman, os quais, por sinal, já trabalharam nos estúdios Disney em animações como Bernardo e Bianca, e indicado a diversos prêmios (incluindo o Oscar de Melhor Canção Original), Anastasia narra a história de Anastasia Romanov (dublada por Meg Ryan), princesa perdida da Rússia, e de como ela se reencontraria com sua família remanescente após uma invasão bolchevique (sim! A história se passa na Revolução Russa!) no palácio da família real, em São Petersburgo. Por pouco, Anastasia e sua avó, a imperatriz Maria Feodorovna Romanov (Angela Lansbury), conseguem escapar com a ajuda de um dos servos do palácio, Dimitri (John Cusack) – lembrem-se dele, será importante -, mas acabam se separando na fuga.
    Dez anos se passaram, e Anya (Anastasia) é expulsa do orfanato onde morava, pois já havia completado 18 anos. Vagando sem rumo e sem se lembrar de seu passado, ela e Pooka, seu cachorro, acabam em São Petersburgo, onde encontram Vladimir e Dimitri (falei que ele era importante!). Juntos, os dois prometem levá-la a Paris, onde alega ser o local em que encontrará sua família, porém com uma condição: desde que a jovem se passe pela princesa perdida e convença a imperatriz, para que ganhem a recompensa prometida por ela. Assim, os três, ou melhor, os quatro (não se esqueceram do Pooka, não é mesmo? Ele acaba sendo um dos personagens mais importantes para a história!) embarcam em sua jornada a Paris.

   Puxa! Tanta história e já ia me esquecendo de uma das personagens principais; Rasputin, o vilão! Acusado de trair a confiança da família real, Rasputin é expulso do palácio, mas acaba retornando para se vingar dos Romanov e vende sua alma à fim de lançar uma maldição sobre eles, a qual, supostamente, mataria todos da linhagem real. Ele apenas não contava com Dimitri, o garotinho que salvou Anastasia e a imperatriz. Após os dez anos de espera no Limbo, Rasputin se liberta e pretende acabar com as Romanov de uma vez por todas, dificultando muito a viagem de Anya, Dimitri, Vladimir e Pooka.

   Bom, pensando mais na animação em si, eu diria que acaba sendo muito parecida com o “modelo princesa Disney”. Isto é, a personagem principal (princesa, mesmo desconhecendo sua linhagem real) embarca em uma busca – musical! – por respostas, em parceria de seu animal companheiro e de seu futuro amor. Todavia, Anastasia foge de alguns padrões da Disney, ainda mais para a época: ela tem um humor um tanto quanto ácido, principalmente em relação a Dimitri, possui contornos mais próximos à realidade e encara um vilão tremendamente cruel e assustador. Já mencionei que eu morria de medo de encontrar esse cara na vida real??

   Anastasia não é apenas mais um musical de princesa: as pessoas realmente podem se identificar com todas as partes dela, não só com o caráter, mas também com as características físicas; Anya mostra o quanto mulheres podem ser espetaculares, independentes e lindas. A perda da família pode ser algo terrivelmente doloroso, e o filme trata isso de um jeito diferente; o amor então, nem se fala! E, convenhamos, as músicas são sensacionais!


   Esse foi um dos filmes que, tenho certeza, marcou a infância de muitos. E pode marcar sua vida agora também! Por isso, recomendo!
  Espero que tenham gostado do post tanto quanto eu gostei de assistir novamente ao filme e relembrar sua história!

Até logo! (E quem diria que a lembrança sobre o gato amarelo do Conde Sergei fosse assustadoramente útil!)


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