O filme se baseia na lenda clássica da Bruxa de Blair, que habita a floresta de Burkittsville, matando criancinhas na sua cabana enquanto deixa outras viradas  de frente para o canto da casa.

Sendo um clássico por ser um dos maiores (e que alavancou) filmes do genero found footage, a Bruxa de Blair fez muito sucesso no fim dos anos 90. Sem contar que também enganou muitos, fazendo-os pensar que tudo era real!

Um filme de pouca renda, divulgado como documentário, e usando estratégias como deixar os atores "sozinhos" na floresta, dar menos comida (para deixá-los mais suscetíveis ao estresse), usar elementos reais para captar a surpresa dos personagens, e mensagens para cada um dos atores para que nenhum saiba direito o que se passava com o personagem do outro, o filme acabou se tornando um marco para a história dos filmes de terror... mas, por que é tão único?

Sem sustos, o filme é baseado apenas na atmosfera pesada e no suspense perturbador. Uma fórmula também encontrada hoje em dia em filmes como A Bruxa. Mas essa pequena fórmula é muito incomum, sendo que praticamente todos os filmes de terror atuais se baseiam em um silencio seguido por um Jumpscare (um susto repentino).

Isso deixa o reboot do filme de 2016 bem interessante, porque além da mesma idéia de atmosfera perturbadora, ele insere os famosos Jumpscares, deixando o filme com uma cara mais atual (deixando também um pouco mais intrigante).

Nota: 4/10

A.T.O.M.