O estilo do filme se parece com o de Capitão America: O Primeiro Vingador, com uma história inserida em um contexto histórico focado em uma das grandes Guerras Mundiais. Porém, o filme se encontra sendo mais instigante.

Com humor perfeito, sem a falta de piadas como em "Homem de aço", a tentativa de piadas de "Batman vs Superman", ou muito menos a forçada de piada de quase todo filme da Marvel Doutor Estranho (que já como dito, apenas não é perfeito por algumas cenas bobinhas), o filme mantém as piadas com a inocência de Diana em conjunto com o senso de humor de Steve, o que dá uma leveza incrível em cenas fora de batalha.

As cenas de ação são ótimas. O CGI é agradável, seja no vilão, no laço, ou até mesmo nas cenas de acrobacia de Diana, que passam sem aquela sensação desgastante de bonecos sem vida (se você pensa diferente, tenha a noção de que a atriz Gal Gadot gravou o filme grávida com uma barriga com tela verde em boa parte do filme),


Sem furos de roteiro, tom sombrio o tempo todo ou clichê desgastante, mas cheio de cenas de arrepiar até o último pelinho do braço ou encher de lágrima os olhos da pessoa mais fria, o filme mesmo com uma extensão considerada relativamente longa (2h 21min), todo minuto se mostra necessário pra construção da perfeição, mas essa não é a melhor parte.

A melhor parte se baseia em todas as mensagens passadas pelo filme, desde a inocência de Diana que a leva a pensamentos que seriam muito simples para qualquer pessoa, do estilo de "Mas as coisas não deveriam ser normalmente assim?", tratando a igualdade, não apenas de gênero, mas a de ser humano para com outro ser humano, até conclusões de como o mundo realmente é, mas também, o que poderia ser.