Finalmente a magia de Skam chegou a Holanda, com a estreia do primeiro episódio de Skam NL.

Conhecendo o formato

Para quem não conhece, Skam é uma série originalmente norueguesa, com um formato semi antológico, em que cada temporada, um dos personagens deste universo fica com o foco total da história.

O Skam original, norueguês, acabou em junho de 2017, deixando fãs de todo globo, órfãos desse universo. Não seria para menos, já que Skam debateu diversos assuntos presentes na cultura adolescente de todos países, como bullying, sororidade, abusos, homossexualidade, transtornos de bipolaridade, intolerância religiosa, entre outros.

Imagem: Reprodução

Os remakes 

Para a alegria de muitos, Skam foi resgatado para recriações, ou melhor, remakes, em diversos países. Até o momento temos a versão francesa, alemã, italiana, estadunidense, e agora mais recentemente, as versões espanhola e holandesa.

Eu já me aventurei por todas essas novas recriações e me diverti com as mudanças que cada uma fez, transformando o mundo de Skam, em um multiverso onde a mesma história, a princípio, se repete em diversos lugares do planeta.

Até agora eu só não conseguiu começar a versão espanhola, mas acabei de conseguir assistir a versão holandesa.

Começo Holandês

Como sempre, a primeira temporada começa no Éden de Eva (nome da personagem na versão original), que nesta versão foi nomeada como Isa, atuada por Suus de Nies.

O esquema do primeiro episódio em todo multiverso continua o mesmo; texto sobre a nossa geração como introdução, inserção da protagonista e de seu par romântico, logo em seguida do melhor amigo de seu namorado (e futuro protagonista). Conhecemos a personagem principal e vemos que ela tem problemas com sua auto estima e uma dificuldade para socializar, enquanto se sente muito dependente do namorado. Logo rola a festa onde os outros personagens importantes da série são introduzidos.

Opinião sobre o episódio

 Ainda é difícil tem uma opinião formada de Skam NL, pelo fato que só teve seu primeiro episódio. Mas comparando com os outros remakes e seus episódio iniciais, a versão dos Países Baixos tem pontos positivos e negativos a ser destacados.

Ponto negativo

Começando com os negativos, eu pessoalmente não tive o mesmo amor inicial por Lucas, personagem atuado por Florian Regtien, como eu senti pelos respectivos das outras pátrias. Em defesa dele, nunca nenhum irá chegar aos pés do Isak original, atuado brilhantemente pelo norueguês Tarjei Sandvik, e dentre as versões que recriaram a história, o italiano Martino, atuado por Federico Cesari, elevou muito o jogo.

Não tenho muito o que criticar a atuação Suus de Nies, pois todas as atrizes que fizeram as diferentes Eva, tiveram suas dificuldades com a personagem nos primeiros episódios, incluindo Lisa Teige, a precursora de Skam original.

Foto: Reprodução

Ponto positivo

O ponto mais positivo com certeza vai para Zoë Love Smith, no papel Liv, a primeira Noora negra entre todas versões. Por mais que ela tenha tido uma presença relâmpago, ela roubou a cena com sua voz de sereia e sua introdução dócil (muito mais que as outras versões), se ela continua com essa força, teremos momentos icônicos com ela, principalmente quando ser dona da própria temporada.

Destaques Bônus

Outro destaque, desta vez nem positivo nem negativo, é a mudança de umas das presenças chaves do universo de Skam, que é os personagens Chris, nessa versão, não tem o mesmo nome.

A sempre engraçada Chris feminina nesta versão tem uma pegada mais punk rock, meio Florence and the machine e se chama Janna. Já o fuckboy preferido dos fãs, está sendo feito por Silver van Sprundel, no papel de Gijs, um P Chris que me lembrou um pouco a vibe emo dos anos 2000.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Considerações finais

Skam NL, como todas as outras versões, promete muito, e pensando em quão mágico a Holanda é, essa parte do multiverso pode ser aquela que irá nos entregar algumas das cenas mais épicas. Só esperar para ver como Isa, a Eva holandesa, irá nos entregar o seu jardim do Éden.