Olá iniciantes! O post de hoje é sobre uma adaptação da Disney que conta a vida antes de uma personagem se tornar uma das vilãs mais amadas ...

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Cruella - A nova versão da Srta. Devil (resenha s/ spoilers)

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Olá iniciantes! O post de hoje é sobre uma adaptação da Disney que conta a vida antes de uma personagem se tornar uma das vilãs mais amadas do universo do camundongo, "Cruella"! 


A história:

Desde pequena, Estella  (nome de registro da nossa protagonista) sempre chamou atenção, desde seu cabelo divido em duas cores (preto e branco), até seu comportamento e temperamento um tanto rebeldes. Sua mãe Catherine sabendo da existência de Cruella dentro da menina, pedia que a mesma sempre a mantivesse escondida, para evitar maiores confusões.

Após ter sido expulsa da escola onde estudava, a mãe de Estella resolve se mudar para Londres, afim das duas recomeçarem, mas antes de chegarem ao destino planejado, Catherine precisava passar na residência de uma antiga amiga.

Lá, um "acidente" acontece e Estella é obrigada a fugir sozinha, apenas na companhia de seu cachorro. Ela consegue chegar em Londres e acaba dormindo numa praça, onde desejava tomar chá com sua mãe.

Na manhã seguinte, ela esbarra com dois meninos, dois ladrões, Jasper e Horácio, que ao notarem que a garota também não estava em uma boa situação, resolvem acolhe-la como uma nova integrante do grupo.

Anos se passam e Estella além de esconder seus cabelos, vive de roubar as pessoas junto com seus amigos, porém nela sempre existiu o sonho de ser uma grande estilista e sua maior inspiração sempre foi a Baronesa, uma estilista da alta costura com fama e com um talento impecável para criar modelos incríveis.

Mesmo vivendo uma vida não tão honesta, Estella sempre criava "figurinos" para que ela e seus amigos entrassem em hotéis, se passassem por dedetizadores e assim por diante.

Um dia, seu amigo Jasper a ajudou a arranjar um emprego em uma boutique renomada de Londres, onde ela poderia expor suas ideias e criar modelos (era isso que ela pensava que iria fazer), porém começou de baixo, como faxineira.

Quando seu supervisor da boutique pediu que ela ficasse até mais tarde para limpar seu escritório, ela resolveu fazer uma pequena mudança na vitrine da loja para deixá-la mais atraente. O feito não agradou seu gerente, porém naquele mesmo dia a Baronesa entrou na loja e ficou encantada com a vitrine montada por Estella e decidiu contratar a garota para trabalhar com ela.

Após algum tempo trabalhando com sua maior inspiração, Estella acaba descobrindo um segredo da Baronesa que envolve ela e sua mãe, então, para tentar recuperar o que é dela por direito, Estella resolve libertar a Cruella dentro de si, e bater de frente com a Baronesa em moda, estilo e sucesso.


Minha opinião:

O filme foi aclamado pela crítica e pelo público, não por menos. O filme realmente é incrível, com uma história bem explicada, tudo sendo colocado em seu devido lugar no momento ideal.

Houveram algumas coisas no filme que me chamaram atenção: primeiramente os modelos (tanto os de Cruella quanto os da Baronesa), lindos, impecáveis e surpreendentes. As entradas de Cruella nas cenas também foram muito bacanas, sempre triunfais e chamativas, com o intuito de ofuscar a Baronesa. Junto com as aparições da Cruella sempre vinham manchetes de jornal na tela, detalhe que se encaixou perfeitamente com esses momentos.

Outro ponto interessante do filme é que diferentemente dos capangas da Cruella do filme que foi produzido no final da década de 1990, os desse filme não são fantoches da protagonista, eles tem opinião própria e chegam até a discordar da amiga, o que os torna realmente personagens coadjuvantes e não personagens figurantes.

Assim como na maioria dos filmes, sempre há conveniências de roteiro, claro, com Cruella não foi muito diferente. O ponto positivo é que essas conveniências não foram exageradas, pois se fossem, deixariam o roteiro muito pobre. Sorte a nossa!

Três coisas que me chatearam um pouco no filme foi a pouca exploração da personagem Anitta, que é a protagonista da animação de 1961. Achei também que o filme se estendeu um pouco demais, tendo 2h16 de duração, pois contém algumas partes que não acrescentam tanto assim para a história.

Outra questão que senti um pouco falta foram os próprios Dálmatas, até porque a vilã é conhecida por perseguir os cachorros da raça para tirar sua pele e fazer casacos. Apesar de estarem presentes no filme, não são tão explorados, e apenas é citada a possibilidade de Cruella ter feito casaco com as peles, mas isso é desmentindo pela protagonista e depois o assunto é esquecido. 

As atuações:

O que posso dizer das Emmas? Tanto Stone quando Thompson deram um show de atuação, principalmente nossa protagonista, que conseguia distinguir bem quando nos expunha Cruella e quando deixava Estella a mostra. Havia sempre diferença nas personalidades das personagens, que não se confundiram em nenhum momento. 

Normalmente não vemos Emma Thompson como vilã, mas em "Cruella" ela foi uma Baronesa impecável, egoísta, egocêntrica e orgulhosa na medida certa. Acredito que no Oscars 2022 ambas concorram nas categorias de "melhor atriz" e "melhor atriz coadjuvante".


Falando em Oscars, acredito que "Cruella" também concorrerá na categoria de "melhor figurino", pois todos os modelos estão magníficos no filme.

Os personagens de John McCrea (Artie), Mark Strong (John), Joel Fry (Jasper), Paul Walter Hauser (Horácio) e Kirby Howell-Baptiste (Anitta) foram muito bem com suas performances. Sempre inseridos nas cenas da maneira correta e sem exageros, sempre dando espaço para cada um se destacar a sua maneira.

O filme é maravilhoso, tem mistério, tem ação, tem alta costura, é incrível, vale a pena a experiência.

É isso, espero que tenham gostado e até a próxima!




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